Inglês não é diferencial… é obrigação!

Dominar a língua inglesa já não é mais um diferencial no currículo. Saber falar, entender ler e escrever é mais do que um pré-requisito fundamental para garantir uma colocação no acirrado mercado de trabalho brasileiro. Consultorias especializadas em recursos humanos são unânimes ao afirmar que os candidatos devem ter, no mínimo, nível avançado de inglês para concorrer às vagas.

“Durante os processos seletivos, constatamos que muitos profissionais focam em pós-graduação e MBA, mas não dão a mesma atenção para o estudo do inglês. Dessa forma, acabam possuindo um histórico acadêmico brilhante, mas perdem ótimas oportunidades de trabalho no Brasil e no exterior por não serem fluentes no idioma”, destaca Gilberto Lopes, diretor executivo da Cuattro Marketing, agência especializada no desenvolvimento, implementação e gerenciamento de projetos de trade marketing, treinamento e análise de mercado.

Mais do que uma exigência para se tornar competitivo no mercado, o inglês é considerado um instrumento para navegar na cultura contemporânea globalizada. “Aprender simplesmente sobre a língua é coisa do passado. Hoje as pessoas querem utilizá-la como instrumento. É preciso falar, escrever e pensar em inglês, com segurança e fluência”, afirma Elvio Peralta, diretor da Fundação Fisk.

Segundo Elvio Peralta, as exigências do mercado atual fazem com que os pais procurem por escolas de idiomas cada vez mais cedo. “Eles reconhecem que a qualidade do resultado depende da frequência e da prática. Somente o contato habitual é que vai proporcionar familiaridade e segurança ao aluno”, afirma.

A importância da prática e da tradição do ensino coloca em dúvida a cultura dos cursos relâmpagos que se propõem a ensinar inglês em poucas semanas. Os especialistas defendem que não há fórmulas comunicativas mágicas. É preciso dominar a língua totalmente porque as necessidades de comunicação não são previsíveis e se restringem a situações específicas. “Não basta aprender o necessário para trocar informações no balcão do hotel ou no aeroporto. É preciso estar preparado para absorver a comunicação de um mundo globalizado”, ressalta o diretor.

Para Peralta, um aprendizado eficiente deve estar atento à construção de habilidades e não ao acúmulo de informações: “A língua precisa ser ensinada como instrumento de comunicação por isso aliamos o ensino mais pragmático ao domínio da estrutura como um todo. A ideia é que o aluno consiga expressar conceitos aprofundados. Tudo o que é passado para ele é aplicado e testado na comunicação efetiva“, destaca o diretor.

Um comentário em “Inglês não é diferencial… é obrigação!

  1. Muito boa essa matéria professor, estou cursando inglês ha 1 ano em alguns momentos pensei em desistir, mas vi que o domínio dessa língua é o diferencial no mercado de trabalho.

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